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02/03/2014 21:39

CRÔNICA DE UM CARNAVAL

Crônica de um carnaval 
Não sei se é por que estou velho. Mas este ano resolvi incorporar mais uma pecha que dão aos velhos. Vou desabafar. Nem que seja comigo mesmo. É que olhei essa pergunta convidativa do facebook (Em que você está pensando?). Resolvi responder. Nunca fui fã de assistir desfile de carnaval pela televisão. Aliás, nem de ir a clubes ou às ruas. Como manifestação cultural, acho que é uma festa que está dentro do contexto. Mas é só isso. Respeito muito quem gosta. Um adendo. Não esse carnaval que a Rede Globo vende. Ou até mesmo o que a Band transmite. Aquela mesmice explicada didaticamente por pseudointelectuais e que depois irão tirar um décimo no quesito qualquer coisa por que eles viram uma coisa que nós, simples mortais, não vimos por que Deus não nos deu essa capacidade. A passista nua termina o desfile com os pés machucados, este ano com um tapa sexo de três centímetros (ano passado era de quatro) e não é trocadilho. Depois aquela coisa tosca de um bando de gente andando atrás de um trio elétrico sendo que alguns mais privilegiados ficam protegidos por uma corda e um monte de cordeiros, enquanto o restante, do lado de fora, urina nos monumentos e prédios públicos e até nas fachadas das casas e leva bordoada de policiais ávidos por baterem. As manchetes do dia seguinte dão o tom da mesmice: A modelo fulana de tal arrasou na passarela do samba. A escola “qualquer coisa” contagiou o público. A outra teve o samba cantado pela multidão. A BBB “não sei quem é” mostrou tudo na Avenida,−Tudo?− Ora não estou sendo ranzinza, mas sinceramente... O hit do carnaval esse ano trás bem o que a nova geração entende por comunicação: Se juntarmos, “Barábarábará” Berêberêberê com “eu quero tchu eu quero tcha” adicionarmos “Se eu te pego hãm” vamos terminar sem dúvida num Lepo Lepo. E vou dizer com sinceridade: −Não quero que ele me mostre o que é essa coisa. Assim você me mata!

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